Frequentemente, muitas das plantas que temos no jardim da frente crescem excessivamente, cobrindo as plantas vizinhas. Em alguns casos, como as alfazemas (Lavandula) as orelhas de coelho (Stachys byzantina), o cerastio (Cerastium tomentosum), ou o orégão dourado (Origanum vulgare Aureum), trata-se de plantas que devem ser podadas regularmente como forma de retardar o envelhecimento, ou controlar a tendência de cobrir todo o espaço vazio disponível. Noutros casos, como alguns Cistus e Phlomis, fazemos a poda também como forma de controlar o tamanho, uma vez que são plantas que atingem um tamanho demasiado grande relativamente ao pequeno jardim em que estão inseridas. A escolha destas plantas para este jardim não seria portanto a mais apropriada, se não as quisessemos ter aqui como elementos representativos das espécies que temos no viveiro.
Portanto no primeiro caso a poda é perfeitamente pacífica. No caso de plantas rastejantes e cobertoras, como a Stachys byzantina, o Cerastium tomentosum ou o Origanum vulgare Aureum, temos apenas que as limitar a um tamanho que pretendamos ser suficientemente pequeno para possibilitar a sua expansão nos próximos meses, e suficientemente grande para que possamos usufruir da sua presença.
A poda das alfazemas, nomeadamente das Lavandula x intermedia, já foi referida aqui. Apresentamos por isso algumas fotos da poda de Lavandula angustifolia e Lavandula stoechas.
Lavandula angustifolia antes da poda
A mesma planta meia podada
A mesma planta completamente podada
De notar que deve haver o cuidado de manter sempre alguma rebentação nova, se a poda for demasiado severa e deixar a madeira velha com pouca ou nenhuma rebentação, a susceptibilidade da planta é muito maior e pode facilmente morrer.
Pormenor da folhagem remanescente da poda das fotos anteriores.
De seguida o antes e o depois da poda de outra Lavandula angustifolia e uma Lavandula stoechas:
Antes...
... e depois.
No segundo caso referido anteriormente, os Cistus e o Phlomis, tivemos algum cuidado em fazer uma poda ligeira. A poda severa que fizemos no Inverno passado, em ambos os casos, provocou um crescimento vegetativo bastante vigoroso, e em consequência disso a floração foi pouco abundante. Assim, este ano optámos por deixar a poda severa para depois da floração, no início do Verão, limitando apenas um pouco da altura, da largura, e da densidade da folhagem, eliminando ainda as flores secas do Phlomis que tinhamos deixado como elemento decorativo.
Antes...
... e depois
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